
FEITO O CONDOR
Voei tão alto,
Voei feito o condor.
Planei com esmero a imensidão do azul
E me senti livre das amarras
Da vida terrena.
Sobrevoei os alcantis mais íngremes
E de lá, ecoei meu grito
Num rasgo indefinido, imensurável.
Voei tão alto,
Voei feito condor.
Fui mais além, atingi outras dimensões.
Evolui a alma.
Depois, ao retornar do vôo,
Rejeitar, duvidar, me fazem companhia,
Deixando-me intuir.
Aqui, quase nada se explica.
Muitas vezes, erroneamente se explica.
Fico assim, a fazer reticências.
Não sei decerto, talvez o inesperado colidiu comigo,
Precipitando-me pela atmosfera,
Restando apenas esta centelha aqui prisioneira
À espera de um vôo rasante,
De volta para o infinito.
Janaura Tavares
Voei tão alto,
Voei feito o condor.
Planei com esmero a imensidão do azul
E me senti livre das amarras
Da vida terrena.
Sobrevoei os alcantis mais íngremes
E de lá, ecoei meu grito
Num rasgo indefinido, imensurável.
Voei tão alto,
Voei feito condor.
Fui mais além, atingi outras dimensões.
Evolui a alma.
Depois, ao retornar do vôo,
Rejeitar, duvidar, me fazem companhia,
Deixando-me intuir.
Aqui, quase nada se explica.
Muitas vezes, erroneamente se explica.
Fico assim, a fazer reticências.
Não sei decerto, talvez o inesperado colidiu comigo,
Precipitando-me pela atmosfera,
Restando apenas esta centelha aqui prisioneira
À espera de um vôo rasante,
De volta para o infinito.
Janaura Tavares
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