Fidelidade
Eudismar Mendes
Eudismar Mendes
Há em cada ser humano comportamentos inerentes a sua personalidade. Questiona-se muito a fidelidade ou infidelidade humana. Não é fácil nos dias atuais aquilatarmos a fidelidade. Ela depende de valores morais. Estes são maioria das vezes, adquiridos no lar. Se a pessoa (homem ou mulher), for educada numa família bem estruturada, é possível que ela nunca traia. Contudo, a inversão de valores banaliza atitudes de respeito, de compromisso, às vezes até com o cônjuge.
A igreja já exerceu um papel muito importante na vida das pessoas com relação à educação moral. Mas hoje, creio que a religião não faz mais a grande diferença. A mídia aviltou os costumes morais, pois o que dá ibope são os apelos sexuais, as mortes escabrosas, o sangue sobre o asfalto, entre tantos outros assuntos apelativos e sem ética.
Mesmo assim, ainda existem pessoas fiéis. Mas até quando? Não dá para prever. As crianças e os jovens, hoje, vivem à deriva. Com a emancipação feminina, com os apelos supracitados, muitas mulheres confundem liberdade com libertinagem. E aí, sentem-se com os mesmos direitos dos homens. Resultado: traem, sem se dar conta, que em casa deixaram os filhos, a quem deveriam respeitar. Por outro lado esses filhos que foram criados sem limites, não têm nenhum compromisso com a moralidade. Usam máscaras na face que o momento proporciona. Eles seguem muitas vezes por caminhos tortuosos. E nessa caminhada maluca nos questionamos: será que ainda existe algo para mudarmos os valores atuais? Não creio que isso possa acontecer.
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